Amanheces em meus olhos
E despertas-me à vastidão do mundo
Cabes em todas as minhas horas
Mesmo no esmaecer do dia
Lasso, lânguido e furtivo
Sob os olhares de aceno da noite
Permaneces em minha retina
Quando se abranda a luz
E as cores pálidas ainda se miram
No espelho da aquarela do horizonte
Num céu longínquo de nuvens inexprimíveis
Que talvez nunca te digam sobre mim
É em mim que sempre estás
Quando as mãos desdobram-se
Escrevendo o que não alcançam
E deixo o meu silêncio em teus lábios
Não existem pessoas, vozes ou gestos
Somente a melodia de cada palavra
Vibrando em notas de saudade
Que tocam em minha boca
Os acordes que desejam teus beijos
Poema ao acaso
O mistério do mundo,
O íntimo, horroroso, desolado,
Verdadeiro mistério da existência,
Consiste em haver esse mistério.
...
Não é a dor de já não poder crer
Que m’oprime, nem a de não saber,
Mas apenas completamente o horror
De ter visto o mistério frente a frente,
De tê-lo visto e compreendido em toda
A sua infinidade de mistério.
...
Quanto mais fundamente penso, mais
Profundamente me descompreendo.
O saber é a inconsciência de ignorar...
Só a inocência e a ignorância são
Felizes, mas não o sabem. São-no ou não?
Que é ser sem o saber? Ser, como a pedra,
Um lugar, nada mais.
...
Quanto mais claro
Vejo em mim, mais escuro é o que vejo.
Quanto mais compreendo
Menos me sinto compreendido. Ó horror
paradoxal deste pensar...
...
Alegres camponesas, raparigas alegres e ditosas,
Como me amarga n’alma essa alegria!
O mistério do mundo,
O íntimo, horroroso, desolado,
Verdadeiro mistério da existência,
Consiste em haver esse mistério.
...
Não é a dor de já não poder crer
Que m’oprime, nem a de não saber,
Mas apenas completamente o horror
De ter visto o mistério frente a frente,
De tê-lo visto e compreendido em toda
A sua infinidade de mistério.
...
Quanto mais fundamente penso, mais
Profundamente me descompreendo.
O saber é a inconsciência de ignorar...
Só a inocência e a ignorância são
Felizes, mas não o sabem. São-no ou não?
Que é ser sem o saber? Ser, como a pedra,
Um lugar, nada mais.
...
Quanto mais claro
Vejo em mim, mais escuro é o que vejo.
Quanto mais compreendo
Menos me sinto compreendido. Ó horror
paradoxal deste pensar...
...
Alegres camponesas, raparigas alegres e ditosas,
Como me amarga n’alma essa alegria!
sábado, 26 de setembro de 2015
Transmissão ao vivo de Univesp TV

sábado, 15 de fevereiro de 2014
ONDE VOCÊ ESTIVER NAO SE ESQUEÇA DE MIM !!

Diana - Porque brigamos

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

sábado, 27 de agosto de 2011
Pássaro de Fogo - Paula Fernandes
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quinta-feira, 10 de junho de 2010
ROBERTO CARLOS E CHITÃOZINHO E CHORORO Arrasta Uma Cadeira

quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Senti...senti, a brisa refrescante

Senti...senti, a brisa refrescante
Do mar.
Ou talvez o perfume de sândalo
No ar.
vi.. simplesmente, vi
a flor do maracujá.
cores e cores
a se misturar
senti.. senti no teu olhar
chama ardente,
capaz de queimar.
Ou, simplesmente vi,
vi..Uma lágrima rolar
Molhar os teus olhos
Borbulhante a bailar.
Ouvi..ouvi melodia.
Rouxinol, a cantar
Será? será o seu canto?
Ou do sabiá.
Cantei..cantei a musica
Dos anjos além
Talvez,, sonhei,
Sonhei que era fada
Ou anjo também.
Vi..vi o certo
E o incerto, de mãos dadas
Andar.
Toquei...toquei no cometa
Com o meu polegar.
Não sei.. talvez
Talvez sejam sonhos
Ou seja, o acordar.
autoria: Mara Laurentino


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