Amanheces em meus olhos
E despertas-me à vastidão do mundo
Cabes em todas as minhas horas
Mesmo no esmaecer do dia
Lasso, lânguido e furtivo
Sob os olhares de aceno da noite
Permaneces em minha retina
Quando se abranda a luz
E as cores pálidas ainda se miram
No espelho da aquarela do horizonte
Num céu longínquo de nuvens inexprimíveis
Que talvez nunca te digam sobre mim
É em mim que sempre estás
Quando as mãos desdobram-se
Escrevendo o que não alcançam
E deixo o meu silêncio em teus lábios
Não existem pessoas, vozes ou gestos
Somente a melodia de cada palavra
Vibrando em notas de saudade
Que tocam em minha boca
Os acordes que desejam teus beijos
Poema ao acaso
Eu não voltarei. E a noite
morna, serena, calada,
adormecerá tudo, sob
sua lua solitária.
Meu corpo estará ausente,
e pela janela alta
entrará a brisa fresca
a perguntar por minha alma.
Ignoro se alguém me aguarda
de ausência tão prolongada,
ou beija a minha lembrança
entre carícias e lágrimas.
Mas haverá estrelas, flores
e suspiros e esperanças,
e amor nas alamedas,
sob a sombra das ramagens.
E tocará esse piano
como nesta noite plácida,
não havendo quem o escute,
a pensar, nesta varanda.
Eu não voltarei. E a noite
morna, serena, calada,
adormecerá tudo, sob
sua lua solitária.
Meu corpo estará ausente,
e pela janela alta
entrará a brisa fresca
a perguntar por minha alma.
Ignoro se alguém me aguarda
de ausência tão prolongada,
ou beija a minha lembrança
entre carícias e lágrimas.
Mas haverá estrelas, flores
e suspiros e esperanças,
e amor nas alamedas,
sob a sombra das ramagens.
E tocará esse piano
como nesta noite plácida,
não havendo quem o escute,
a pensar, nesta varanda.
sábado, 26 de setembro de 2015
Transmissão ao vivo de Univesp TV

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