Amanheces em meus olhos
E despertas-me à vastidão do mundo
Cabes em todas as minhas horas
Mesmo no esmaecer do dia
Lasso, lânguido e furtivo
Sob os olhares de aceno da noite
Permaneces em minha retina
Quando se abranda a luz
E as cores pálidas ainda se miram
No espelho da aquarela do horizonte
Num céu longínquo de nuvens inexprimíveis
Que talvez nunca te digam sobre mim
É em mim que sempre estás
Quando as mãos desdobram-se
Escrevendo o que não alcançam
E deixo o meu silêncio em teus lábios
Não existem pessoas, vozes ou gestos
Somente a melodia de cada palavra
Vibrando em notas de saudade
Que tocam em minha boca
Os acordes que desejam teus beijos
Poema ao acaso
Morre lentamentequem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marcaNão se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece. Morre lentamentequem faz da televisão o seu guru.Morre lentamentequem evita uma paixão,quem prefere o negro sobre o brancoe os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,justamente as que resgatam o brilho dos olhos,sorrisos dos bocejos,corações aos tropeços e sentimentos.Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.Morre lentamentequem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.Morre lentamentequem destrói o seu amor-próprio,quem não se deixa ajudar.Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconheceou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemosum estágio esplêndido de felicidade.
Morre lentamentequem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marcaNão se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece. Morre lentamentequem faz da televisão o seu guru.Morre lentamentequem evita uma paixão,quem prefere o negro sobre o brancoe os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,justamente as que resgatam o brilho dos olhos,sorrisos dos bocejos,corações aos tropeços e sentimentos.Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.Morre lentamentequem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.Morre lentamentequem destrói o seu amor-próprio,quem não se deixa ajudar.Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconheceou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemosum estágio esplêndido de felicidade.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011

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